
CORTE NO BRASIL I
Após o episódio anteriormente retratado, da não adesão por parte de Portugal ao embargo a Inglaterra proposto por Napoleão Bonaparte, a família real portuguesa teve que sair, ou melhor, fugir de Portugal, em virtude do ataque das tropas napoleônicas ao país lusitano. Alguns podem considerar o fato de a Corte portuguesa ter saído do país como uma covardia. No entanto, também pode ter sido uma estratégia político-econômica do Príncipe Regente D. João para não se subjugar à França.
A França havia se aliado à Espanha, por meio da assinatura do Tratado de Fontainebleau, segundo o qual se permitia a passagem das tropas francesas pelo território espanhol, no intuito de invadir Portugal, e em troca, com o domínio francês sobre o país lusitano, dividiriam-se Portugal e suas dependências entre os signatários.
Ameaçado, então, de ser invadido pelas tropas napoleônicas, D. João apressou a partida de seu país, saindo de lá no dia 29 de novembro de 1807. No dia seguinte, o Exército de Napoleão entrou no país. A esquadra portuguesa até o Brasil foi reforçada por quatro naus da Marinha Real britânica (retratando a aliança entre Portugal e Inglaterra).

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